Bom dia galera!!!! tudo bem? Espero que sim!
Estamos chegando a mais uma semana, a "primeirona " de novembro! Reta final de 2012, um bom ótimo ano para o Handbeach brasileiro, em ambos os naipes!
Hoje na nossa série "Atletas dentro e fora das quadras" temos nossa "melhor das melhores" no último Mundial de Omã, Patrícia Scheppa!
Scheppa lateral do Campinas 360º nas areias, acumulou os prêmios de melhor lateral e melhor atleta do Mundial, levando de quebra junto ao título mundial com a Seleção feminina.
Fora das quadras uma das representantes da seleção no Estado de SP, a professora Patrícia Scheppa atua na área de Educação Física na cidade de Pindamonhangaba, onde também representa a cidade na equipe de handebol.
Scheppa em ação na final do Mundial contra Dinamarca
Nome: Patricia Scheppa
Idade: 24 anos
Grau de escolaridade: Ensino Superior Completo – Educação
Física
Tempo de dedicação ao esporte: 4 anos
Posição: Lateral direita e pivô
Clube: Campinas 360° nas Areias - SP
1. Como o handebol entrou na sua vida?
Patrícia Scheppa - Vi o handebol pela primeira vez, na escola, comecei a praticar, fui para
um clube e logo depois sai do estado para jogar o handebol de quadra. Comecei a
praticar o handbeach com o Professor Alexandre Almeida, na cidade de Campinas
em 2009.
Scheppa com a Seleção no Mundial de Omã
2. Quem foi à pessoa mais importante para que você se tornasse um atleta
profissional?
PS - A pessoa mais importante foi meu professor Lidimar, que no meu estado o
Espírito Santo me mostrou o handebol de quadra. Ele me mostrou de forma atrativa e devido a
vivencias com ele, amei a modalidade e com o tempo foram surgindo às
oportunidades e sai do estado para jogar. Até hoje me lembro dessa época e cada
conquista da minha vida foi muito importante, mas a época escolar nunca será
menos importante, foi essencial para tudo que tenho hoje.
3. Quais eram os seus ídolos na infância/adolescência? E atualmente?
PS - Na minha infância admirava muitos jogadores famosos, mas os que mais me
marcaram foram os jogadores mais velhos dos meus clubes, pessoas que conhecei e
acrescentaram muito na minha vida, tanto como atleta como pessoa. Por exemplo,
Ana Paula Rodrigues, atual armadora da seleção de quadra, uma pessoa alegre e
guerreira, que me ajudou muitas vezes a levantar e me mostrou um jeito
encantador de jogar handebol. Jerusa, atual goleira da seleção de handbeach,
admiro a calma e confiança que ela passa para uma equipe toda. Tenho como
ídolos técnicos, professores, amigos e família. Essas pessoas de forma
essencial contribuem para melhoria da minha vida num todo. São importantes em
cada tomada de decisão e evolução da minha vida.
Professora Patrícia Scheppa atuando Centro Esportivo Pindamonhangaba - SP.
4. Que qualidades emocionais você consegue identificar na sua
personalidade/temperamento e que foram decisivas para que se tornasse (e
permanecesse) um atleta profissional?
PS - Cobro-me muito e gosto de desafios. Querer viver sempre algo único e me
superar me motivam a ser atleta, nenhuma outra profissão na vida proporciona
tantas emoções, tantas amizades e ensinamentos.
5. De que maneira você conciliou estudo formal e desenvolvimento
esportivo (treinamento, viagens, etc)?
PS - Sempre tentei me programar para não deixar os estudos atrapalharem meus
treinos e jogos e vice-versa. Quando não era possível conciliar os estudos com
as viagens, tinha o apoio dos professores, eles me ajudaram muito, adiantando
matéria, provas ou aplicando-as depois das viagens. Sempre tentei manter um
ótimo relacionamento com os professores.
6. Qual o seu sonho?
PS - Eu sonho em ver o handebol sendo muito mais reconhecido. Sonho em ver as
pessoas assistindo os jogos na tv aberta, sabendo os nomes dos atletas que
representam o país. Sonho em andar na rua e ver as pessoas falando da
modalidade. Sonho em ver uma criança dizendo quando crescer quero defender
igual aquela goleira da seleção de handebol. Sonho em ver a modalidade sendo
valorizada.
Scheppa em ação contra Croácia no Mundial de Omã 2012
7. Um dos mais célebres poetas da língua alemã, Rainer Maria Rilke,
escreveu um importante livro chamado "Cartas a um jovem poeta". Nesse
livro, Rilke responde a um aspirante a poeta que resolveu escrevê-lo
perguntando o que deveria fazer para se tornar um artista, um poeta. Rilke
respondeu que se ele investigasse seus desejos e não pudesse pensar em outra
coisa senão ser poeta, ele já o seria. Segundo Rilke, ninguém se torna poeta
por predileção, mas por necessidade. Sendo assim, que outra dica valiosa, você
enquanto atleta profissional daria a um aspirante a atleta?
PS - Ser atleta exige muito
treino e dedicação. Ser um bom atleta além de muito treino, dedicação, é
necessário ser inteligente, ter raça, ser responsável, consciente e acima de
tudo, muita alegria, AMOR pelo o que faz e nunca deixar de sonhar. Para que
você siga na luta nunca passe por cima de ninguém, nunca humilhe ninguém, se
você ajudar aqueles que estão ou não estão com você à lei natural do mundo te
fortalecerá. Lembre-se que você além de atleta é um ser humano e que
provavelmente será espelho de alguém, por isso tem que ser uma ótima pessoa.
Absorva as coisas boas e use as coisas ruins para não repeti-las. Refleti
sempre e busque sempre melhorar e se superar.
Galera, espero que tenham gostado de conhecer mais um pouquinho de nossos atletas dentro e fora das quadras!
Semana que vem estaremos recebendo as palavras diretamente da linda Fortaleza - CE! Estaremos com uma de nossas "muralhas defensivas", Darlene Soares.
Que o mês de novembro seja de muitas boas notícias e muitas realizações a todos que trabalham diariamente e muito para um futuro melhor!
Que o Grande Arquiteto do universo nos guie e nos proteja em mais este mês de grande provas!
Abraço a todos!
#VamoqVamo
Muito boa a entrevista dessa semana. Gostei muito e as palavras da Scheppa são inspiradoras e pontuais. Parabéns pelo sucesso que todos vocês alcançaram em suas carreiras. ;)
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