Fala galera!!!!
Tudo bem? Espero que sim!
E mais uma semana que se inicia! Que Deus possa estar iluminando aos trabalhadores assim como nós,que com seu suor diario tentam levar este Brasil que tanto amamos!
Na nossa entrevista de hoje temos um grande nome, um grande amigo que o Handbeach pode me dar. Uma pessoa que apesar da sua estatura mediana, é um gigantes nas areias e uma pessoa que sou suspeita em poder falar pois se tornou um grande amigo.
Estou falando do nosso querido Bruninho ou internacionalmente conhecido Bruno Carlos, que fora das areias é um advogado de grande futuro!
Melhor do mundo já eleito em sua posição (especialista), um dos mais experientes apesar da pouca idade e capitão da Seleção Brasileira que recentemente conquistou Tricampeonato Mundial em Omã 2012 nos dar o prazer de contar um pouco mais de sua trajetória dentro e fora das 4 linhas.
Confiram e comentem, façam suas perguntas, afinal esse blog é tanto do esporte como da educação!
Bruninho em ação na final contra Ucrânia no Mundial em Omã 2012
Nome:
BRUNO CARLOS DE OLIVEIRA
Idade: 26
ANOS
Grau de
escolaridade: SUPERIOR COMPLETO EM DIREITO – PÓS GRADUANDO EM DIREITO DO
TRABALHO
Tempo de
dedicação ao esporte: Iniciei em 1998
Posição:
ESPECIALISTA
Clube: GRÊMIO
CIEF
1. Como
o handebol entrou na sua vida?
Bruno Carlos - Na
escola por intermédio dos meus irmãos que começaram a jogar.
2. Quem
foi a pessoa mais importante para que você se tornasse um atleta profissional?
BC - Não
tenho como resumir a uma única pessoa, sempre tive o apoio de minha família,
amigos e minha noiva.
3. Quais
eram os seus ídolos na infância/adolescência? E atualmente?
BC - Na
Infância eu tive como ídolos atletas de outras modalidades esportivas, como
Bebeto e Michael Jordan. Hoje depois de conviver com a realidade esportiva,
tenho como ídolos os meus companheiros da seleção, em especial os que estiveram
comigo no início da minha fase defendendo o Brasil, Gil Vicente, Daniel
Baldacin, Flávio Cassilati. Citei apenas 3 nomes, mas todos que estiveram
comigo nessa seleção sabem o quanto aprendemos juntos e não há como negar que
somos fãs uns dos outros.
Durante a execução do hino nacional na final
contra Ucrânia do Mundial de Omã 2012
4. Que
qualidades emocionais você consegue identificar na sua
personalidade/temperamento e que foram decisivas para que se tornasse (e
permanecesse) um atleta profissional?
BC - Acredito
que a autoconfiança e a alegria de jogar foram decisivas para que eu me
tornasse um atleta profissional. Fazer algo com prazer e tendo a certeza de que
vai dar certo é o primeiro passo para conseguir qualquer coisa na vida.
5. De
que maneira você conciliou estudo formal e desenvolvimento esportivo
(treinamento, viagens, etc)?
BC - Não
é nada fácil, porém completamente possível! Infelizmente o nosso esporte ainda
não dá condições de sobreviver apenas de treinos e competições e mesmo que
assim o fosse, não podemos deixar de estudar! A educação/estudo é fundamental
para qualquer ser humano e qualquer profissão. Consegui conciliar estudo e
esporte com força de vontade, eu tinha como objetivo me formar, então o tempo
que eu não estava em treinamento ou competições me dedicava à faculdade.
Dr. Bruno Carlos em seu momento profissional
no escritório Mendonça & Crisanto advogados
6. Qual
o seu sonho?
BC - Meu
sonho está naquelas velhas brincadeiras de infância: constituir uma família,
exercer minha profissão (advogar e ser professor) e poder conciliar as coisas
da vida que nos fazem feliz.
Erguendo o Tricampeonato Mundial de Handbeach em Omã 2012
7. Um
dos mais célebres poetas da língua alemã, Rainer Maria Rilke, escreveu um
importante livro chamado "Cartas a um jovem poeta". Nesse livro,
Rilke responde a um aspirante a poeta que resolveu escrevê-lo perguntando o que
deveria fazer para se tornar um artista, um poeta. Rilke respondeu que se ele investigasse
seus desejos e não pudesse pensar em outra coisa senão ser poeta, ele já o
seria. Segundo Rilke, ninguém se torna poeta por predileção, mas por
necessidade. Sendo assim, que outra dica valiosa, você enquanto atleta
profissional daria a um aspirante a atleta?
BC - Pode
parecer clichê, mas acreditar em você mesmo é o ponto de partida. Treine para
ser o melhor, pense em ser o melhor, mas tenha a certeza de uma coisa, se o seu
esporte for coletivo, “ser” o melhor não é pensar apenas em você, ser o melhor
e dar a sua contribuição da melhor forma possível para que o grupo seja também
o melhor.
Galera queria agradecer a Bruninho todas as palavras e que vocês tenham gostado de mais esta lição de vida descrita por mais um campeão dentro e fora das quadras!
Semana que vem voaremos até a "Terra da Garoa" mais precisamente em Campinas, onde conversaremos com nossa querida e "The Best" no Mundial 2012 Patrícia Scheppa, que conquistou o prêmio de melhor jogadora do campeonato Mundial e também acumulou o prêmio de melhor Lateral! É pra se conferir não?
Grande abraço a todos e que seja uma semana de muito trabalho, muito estudo e muito Handbeach claro a todos nós!
Que o Grande Arquiteto do Universo nos acompanhe!
#VamoqVamo